Sinal de Estacionamento Pago - Má Comunicação

Esta fotografia foi tirada de frente para o sinal. Agora imagine a visibilidade que ele têm para quem vem a conduzir.

Aviso de obras na estrada

E ainda há quem se admire de haverem acidentes rodoviários...A verdade é que nem todos são em auto-estradas, ou devido à alcoolémia, ou por causa do mau tempo.

Parque D. Carlos I - Boa Comunicação

O Parque D. Carlos I é uma das principais atracções turísticas das Caldas (agora que a Cerâmica típica da região deixou de ser produzida ) e um local de repouso para quem procura alguma tranquilidade. Acho que a Câmara ajudou em muito com o desenvolvimento e reconstrução permanentes do parque, uma vez que o seu planeamento remonta a 1889 por Rodrigo Berquó, remodelado depois no século XX por outro arquitecto. A sinaléctica, tanto exterior como interior (apesar de degradada) é boa.

Contra a publicidade - Boa Comunicação

É interessante como muitas vezes as pessoas fazem opções que resultam muito bem no contexto em que se inserem. Neste caso, afixar um aviso contra a publicidade não endereçada de amarelo, sobre uma caixa de correio de cor latão escuro, foi uma óptima opção, para que não passe despercebido o aviso do morador.

Garagem - Má Comunicação

Esta garagem que aqui mostro tem um aviso no portão automático que diz para manter sempre o mesmo fechado. Pois a verdade é que, quem olha para o portão, que se encontra ao fundo de uma descida, cá de cima, mal consegue distinguir o papel da própria cor do portão, o que torna difícil a sua compreensão. Uma boa sugestão para emendar esta questão seria afixá-lo com outra cor e maior no mesmo sítio, ou então colocá-lo à entrada da rampa.

Sinal de estacionamento proibido - Boa Comunicação

Quem tira a carta, sabe que é proibido pelo código da estrada que se estacione em frente a garagens e outras entradas/saídas de propriedade privada. No entanto, às vezes isso não é suficiente e as pessoas sentem-se forçadas a marcar a sua posição quanto aos seus direitos individuais. Melhor comunicação que esta não dá mesmo, mas ainda há aqueles que se recusam a cumprir a sua parte.

Exemplo de Publicidade Institucional nos pacotes de cigarros - Boa Comunicação

Esta imagem foi um pouco difícil de definir enquanto boa e má comunicação. Porquê? Porque é em situações destas que se vê as diferenças entre BOA/MÁ COMUNICAÇÃO e BOA/MÁ PUBLICIDADE. Como publicidade, não se trata de um bom exemplo: não se registam mudanças significativas em função do número de pessoas que param de fumar ou fumam menos por causa destes anúncios: cada vez mais, a "cultura do fumo" transforma a ideia de pensar dos mais novos e cativa aqueles que já desenvolveram o vício (4.000 jovens por dia começam a fumar). De acordo com alguns exemplos de publicidade institucional acerca deste tópico, que encontrei a partir de sites como http://dementia.pt/fumar-mata/, entre outras pesquisas que realizei, todos os dias morrem 53.000 fumadores passivos, dados estes que fazem pensar na quantidade de fumadores que há no Mundo para que milhares de pessoas morram por estar perto deles. Falam tanto da criminalidade pelo Mundo fora: fumar mata 300 vezes mais pessoas que vítimas de criminalidade, e 20 vezes mais que o assassínio mata por ano. Na Europa, é responsável por 1.200.000 mortes anuais.

Como Comunicação, é um bom exemplo: se olharmos bem para um pacote de cigarros, a parte da frente tem mais espaço para a comunicação do aviso "Fumar Mata" que para o nome da prórpia marca, é escrito preto no branco, e em negrito. Que mais podem as pessoas pedir? Emitem uma mensagem clara, simples e perceptível por todos, e está presente em todas (ou se não estão em todas, na maioria) de forma bastante apelativa. Na minha opinião, a comunicação aqui expressa até é boa, bastante acessível e directa. Mas a frase "o cliente é que tem sempre razão" é que conta... Todos estamos livres de tomar decisões sobre a nossa vida; algumas melhores, outras....capazes de matar.

http://www.minerva.uevora.pt/publicar/wq_fumar/tabagismo.htm

http://www.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=dadosnum&link=mundo.htm

Paragem do TOMA - Má Comunicação

Esta fotografia foi tirada no passado fim-de-semana, quando comprava material escolar nas Caldas e passeava pela cidade. O facto é que me desloquei o dia todo através do TOMA e reparei num aspecto pouco vulgar: Para além do "erro técnico" que apresentei da última vez que deixei uma entrada aqui no Blog, reparei que desde a inauguração da linha azul (a terceira linha do TOMA), ainda não se procedeu à correcção dos mapas dos trajectos nas próprias paragens, que apresentam ainda duas linhas e os respectivos antigos horários. Esta situação complica o benefício por parte da população deste serviço. No site da Câmara Municipal das Caldas da Rainha lê-se esta passagem:

"Dado o êxito, por todos reconhecido, do Projecto TOMA, e o enorme apoio dos munícipes nesta aposta no transporte colectivo, principalmente dos jovens e dos idosos, que viram melhoradas as suas condições de mobilidade, o Município das Caldas da Rainha aprovou o lançamento do 2ª circuito – Linha Azul."

Hoje "calhou" ir fazer questionários pelas Caldas da Rainha, e à vinda para casa, apanhei o TOMA. Como não estava sozinha, fui perguntando às pessoas o que elas achavam sobre a situação. 3 senhoras com os seus 70 e poucos anos não se manifestaram; mas outras cinco com quem consegui falar desenvolveram conversa de 15 minutos a falar sobre este tópico. Disseram-me que utilizavam o TOMA regularmente, mas que não se podiam fiar nos horários expostos nas paragens. Então o que é que estas senhoras faziam? Esperavam pelo TOMA que viesse, e perguntavam SEMPRE quando vinha o que pretendiam. Depois de falar com pessoas de idade, reflecti enquanto cliente deste serviço e pedi opinião a algumas pessoas com quem costumo passear nele, da minha idade. Todas nós somos de acordo: Quando algum vem, perguntamos. Quando demora um bocado, e nenhuma sabe o horário, optamos por ir a pé.

Se este TRANSPORTE COLECTIVO tem o intuito de MELHORAR AS CONDIÇÕES DE TRANSPORTE DE JOVENS E IDOSOS, devo dizer que não corresponde às espectativas.

Placa de Indicação da distância que falta para a Foz do Arelho - Má Comunicação

Encontrei esta Placa na estrada para a Foz do Arelho, perto da Entrada para o Intermarché de Caldas da Rainha. A sinalização bem pode tar preto no branco, em negrito e em grande, mas com mato a cobrir deixa de de perceber. A verdade é que fui espreitar e faltavam 8 kms. Fiz um teste de carro para saber se dava para perceber a distância. A verdade é que a distância é perceptível a quem estiver a cerca de 4 metros da placa.

Mapa dos trajectos do TOMA - Má Comunicação

Estas duas imagens representam mapas dos trajectos do toma que estão expostos aos alunos da ESAD na recepção, no edifício pedagógico 1.

Considero este mapa um PERFEITO exemplo de má comunicação que já deveria ter sido detectado por alguém da escola, uma vez que se trata de uma situação deplorável. Quem se movimenta regularmente dentro da cidade de Caldas da Rainha ou quem está a par do trajecto dos autocarros do Toma, percebe que estes mudam consoante a cor do autocarro: azul, verde e laranja, que se movimentam a horas diferentes e passam por locais diferentes. Uma paragem onde passem os três autocarros, como a Paragem no centro da cidade, ao pé da estátua da Rainha, e que só um passe, digamos, na ESAD (como é o caso), torna-se complicado distinguir qual o TOMA a apanhar. Eu sou de cá desde 2002, conheço bem a cidade e os horários do TOMA azul, porque o ano passado usava-o todos os dias para ir para a escola, mas quem não saiba as linhas de cor, está muito bem tramado.

Avisos de Perigo - Boa Comunicação

Quando se trata de coisas sérias, o melhor é não arriscar (better to be safe then sorry).

Cartaz da cabovisão - Boa Comunicação

Quando se planeiam grandes investimentos para certos serviços, o melhor é assegurar que este seja divulgado ao máximo. Outras publicidades deste mesmo serviço podem ser vistas diariamente na televisão, bem como em diversos locais muito movimentados na cidade.

Cartaz da Junta de Freguesia de Sto. Onofre - Boa Comunicação

Depois de dar umas voltas às Caldas de carro, por estradas de terra batida nas imediações da cidade, descobri aí umas 4 ruas, onde à volta é só mato, em que este cartaz está exposto. Passei por mais 2 iguais em nessas zonas, e o panorama é sempre o mesmo: lixo por todo o lado, em tom de gozo com o cartaz que está logo à frente. Apesar de se tratar de uma boa comunicação, ainda há pessoas que insitem em ignorá-las. Entre sofás e outros electrodomésticos despejados nestas zonas, podemos encontrar pedaços de roupas e lixo comum, mesmo quando o cartaz é tão explícito, em maiúsculas, e ameaçando com multa por despejo.

Garrafas Metalizadas da Heineken e da Coca-Cola - Boa Comunicação

A imagem correspondente a esta entrada representa duas garrafas metalizadas de marcas conhecidas, uma é da cerveja Heineken e a outra é da Coca-Cola. Estes novos designs com cores fortes e brilhantes tornam o produto mais atraente e "agarram" a atenção do público, induzindo ao consumo. A prova disso é que o meu irmão as trouxe de Lisboa (mesmo sabendo que detesta Coca-Cola) só para ficar com a garrafa.

Os logotipos das marcas e as cores mais usadas pela Coca-Cola e Heineken não mudaram, mas mudou-se o recipiente do produto para garrafas metalizadas, a partir de uma edição especial. Estas edições especiais vêm com um visual totalmente novo, com cores mais fortes e brilhantes e (agora falando na garrafa de coca-cola) que apresentam todo um conjunto de imagens novas que atraem o público. À parte desse aspecto, as edições especiais têm um outro efeito muito importante no público: quando existe algo no mercado conhecido pela sua marca e que produziu um objecto/elemento que não durará muito tempo, o público torna-se mais interessado em obtê-lo. São situações dessas que levam ao consumismo compulsivo. Esta edição de garrafas da Heineken e da Coca-Cola são um bom exemplo de publicidade.

Boa e Má Comunicação

Trabalho a desenvolver em 10 semanas.
Encontrar 10 exemplos de boa comunicação e 10 exemplos de má comunicação, justificando as escolhas e retirando conclusões.

16 de Outubro de 2009