Esta fotografia foi tirada no passado fim-de-semana, quando comprava material escolar nas Caldas e passeava pela cidade. O facto é que me desloquei o dia todo através do TOMA e reparei num aspecto pouco vulgar: Para além do "erro técnico" que apresentei da última vez que deixei uma entrada aqui no Blog, reparei que desde a inauguração da linha azul (a terceira linha do TOMA), ainda não se procedeu à correcção dos mapas dos trajectos nas próprias paragens, que apresentam ainda duas linhas e os respectivos antigos horários. Esta situação complica o benefício por parte da população deste serviço. No site da Câmara Municipal das Caldas da Rainha lê-se esta passagem:
"Dado o êxito, por todos reconhecido, do Projecto TOMA, e o enorme apoio dos munícipes nesta aposta no transporte colectivo, principalmente dos jovens e dos idosos, que viram melhoradas as suas condições de mobilidade, o Município das Caldas da Rainha aprovou o lançamento do 2ª circuito – Linha Azul."
Hoje "calhou" ir fazer questionários pelas Caldas da Rainha, e à vinda para casa, apanhei o TOMA. Como não estava sozinha, fui perguntando às pessoas o que elas achavam sobre a situação. 3 senhoras com os seus 70 e poucos anos não se manifestaram; mas outras cinco com quem consegui falar desenvolveram conversa de 15 minutos a falar sobre este tópico. Disseram-me que utilizavam o TOMA regularmente, mas que não se podiam fiar nos horários expostos nas paragens. Então o que é que estas senhoras faziam? Esperavam pelo TOMA que viesse, e perguntavam SEMPRE quando vinha o que pretendiam. Depois de falar com pessoas de idade, reflecti enquanto cliente deste serviço e pedi opinião a algumas pessoas com quem costumo passear nele, da minha idade. Todas nós somos de acordo: Quando algum vem, perguntamos. Quando demora um bocado, e nenhuma sabe o horário, optamos por ir a pé.
Se este TRANSPORTE COLECTIVO tem o intuito de MELHORAR AS CONDIÇÕES DE TRANSPORTE DE JOVENS E IDOSOS, devo dizer que não corresponde às espectativas.
Quem tira a carta, sabe que é proibido pelo código da estrada que se estacione em frente a garagens e outras entradas/saídas de propriedade privada. No entanto, às vezes isso não é suficiente e as pessoas sentem-se forçadas a marcar a sua posição quanto aos seus direitos individuais. Melhor comunicação que esta não dá mesmo, mas ainda há aqueles que se recusam a cumprir a sua parte.
Esta imagem foi um pouco difícil de definir enquanto boa e má comunicação. Porquê? Porque é em situações destas que se vê as diferenças entre BOA/MÁ COMUNICAÇÃO e BOA/MÁ PUBLICIDADE. Como publicidade, não se trata de um bom exemplo: não se registam mudanças significativas em função do número de pessoas que param de fumar ou fumam menos por causa destes anúncios: cada vez mais, a "cultura do fumo" transforma a ideia de pensar dos mais novos e cativa aqueles que já desenvolveram o vício (4.000 jovens por dia começam a fumar). De acordo com alguns exemplos de publicidade institucional acerca deste tópico, que encontrei a partir de sites como http://dementia.pt/fumar-mata/, entre outras pesquisas que realizei, todos os dias morrem 53.000 fumadores passivos, dados estes que fazem pensar na quantidade de fumadores que há no Mundo para que milhares de pessoas morram por estar perto deles. Falam tanto da criminalidade pelo Mundo fora: fumar mata 300 vezes mais pessoas que vítimas de criminalidade, e 20 vezes mais que o assassínio mata por ano. Na Europa, é responsável por 1.200.000 mortes anuais.
Encontrei esta Placa na estrada para a Foz do Arelho, perto da Entrada para o Intermarché de Caldas da Rainha. A sinalização bem pode tar preto no branco, em negrito e em grande, mas com mato a cobrir deixa de de perceber. A verdade é que fui espreitar e faltavam 8 kms. Fiz um teste de carro para saber se dava para perceber a distância. A verdade é que a distância é perceptível a quem estiver a cerca de 4 metros da placa.
Quando se trata de coisas sérias, o melhor é não arriscar (better to be safe then sorry).
